A aposentadoria no Brasil em 2025 segue as diretrizes estipuladas pela Reforma da Previdência de 2019. Entre os pontos principais estão a elevação gradual das idades mínimas e ajustes nas regras de transição, medidas que impactam diretamente os planos dos trabalhadores para se retirar do mercado de trabalho.
Neste ano, as idades mínimas exigidas para aposentadoria por tempo de contribuição aumentaram seis meses em relação a 2024. Para as mulheres, o requisito é ter 59 anos de idade e 30 anos de contribuição, enquanto para os homens, são necessários 64 anos e 35 anos de contribuição.
Outro sistema utilizado é o de pontuação, que combina idade e tempo de contribuição. Em 2025, as pontuações necessárias são:
Os profissionais do magistério contam com critérios diferenciados. Para as professoras, a soma de idade e tempo de contribuição deve atingir 87 pontos; para os professores, 97 pontos. Esses valores também subirão anualmente até atingirem 100 e 105 pontos, respectivamente.
As regras de transição oferecem alternativas para trabalhadores próximos da aposentadoria:
Pedágio de 50%: Exige que o trabalhador complete o tempo faltante na data da reforma (2019), acrescido de metade desse período. Por exemplo, quem estava a dois anos da aposentadoria deverá trabalhar mais três anos.
Pedágio de 100%: Além de cumprir o tempo de contribuição completo, exige idade mínima de 57 anos para mulheres e 60 anos para homens, além de um período adicional igual ao tempo restante para se aposentar em 2019. Esse método pode resultar em um benefício mais vantajoso.
Para facilitar o planejamento, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) disponibiliza uma ferramenta no aplicativo oficial, permitindo que os trabalhadores simulem o tempo necessário para requerer o benefício. Informações detalhadas e atualizações sobre as regras estão disponíveis no site oficial do INSS.
As mudanças são graduais, mas exigem atenção dos trabalhadores para evitar surpresas no planejamento da aposentadoria. O acompanhamento constante das regras é essencial para garantir o melhor benefício possível.
As novas diretrizes reforçam a necessidade de preparo e adaptação, especialmente para quem deseja entender como as transições impactam diretamente sua realidade.