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Espetáculo celeste poderá ser visto no Paraná na madrugada do dia 22 de abril

Chuva de meteoros Líridas atinge seu pico com até 15 estrelas cadentes por hora; observação depende de céu limpo e ausência de luz artificial

Por: João Livi Fonte: Simepar
21/04/2025 às 15h52
Espetáculo celeste poderá ser visto no Paraná na madrugada do dia 22 de abril
Recorte do software livre Stellarium indicando as constelações e a direção do céu em que o fenômeno poderá ser avistado caso haja condições meteorológicas favoráveis às observações. (Foto: Simepar)

Na madrugada da próxima terça-feira, 22 de abril, por volta das 2h, os céus poderão ser palco de um dos fenômenos astronômicos mais aguardados do mês: a chuva de meteoros Líridas. Com média estimada de 15 meteoros por hora, o espetáculo será visível a olho nu, desde que observadores encontrem um local escuro, com o horizonte voltado para o Norte e livre de poluição luminosa.

A origem da chuva Líridas
O fenômeno ocorre anualmente quando a Terra cruza a órbita do cometa Thatcher — registrado pela primeira vez em 1861. Os fragmentos deixados pelo cometa se incendeiam ao entrar na atmosfera, gerando os chamados meteoros. Apesar da velocidade impressionante — entre 3.000 km/h e 150.000 km/h — os detritos se desintegram completamente antes de alcançar o solo.
Segundo o professor Amauri José da Luz Pereira, coordenador do Observatório Astronômico e Planetário do Colégio Estadual do Paraná (OACEP), esse atrito com a atmosfera gera o brilho visível por frações de segundo: “Os detritos sólidos adentram a atmosfera terrestre e se transformam em meteoros ou estrelas cadentes, sem representar qualquer risco para a Terra”.

Visibilidade no Paraná: onde observar?
De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), há chance de contemplar a chuva de meteoros especialmente em áreas menos urbanizadas e com baixa poluição luminosa, como nos arredores de Apucarana, Umuarama, Cianorte, Santo Antônio da Platina, Foz do Jordão, Marquinho e Sertanópolis.
A meteorologista Júlia Munhoz explica: “Nas regiões do Norte Pioneiro, Norte Central, Noroeste, Oeste, Sudoeste e Centro-Sul, há previsão de nebulosidade alta, o que pode permitir aberturas pontuais no céu. Já entre os Campos Gerais, Sudeste, Região Metropolitana de Curitiba e Litoral, a maior concentração de nuvens deve dificultar a observação do fenômeno”.

Por que “Líridas”?
O nome da chuva vem da constelação de Lyra, ponto do céu de onde os meteoros parecem se originar, conhecido como radiante. Embora sua taxa de meteoros por hora seja inferior a 20 — o que a exclui da tabela de destaque do OACEP para 2025 — as Líridas oferecem uma oportunidade significativa para os amantes do céu testemunharem um fenômeno raro e poético.

 

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