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Evento do Núcleo de Contabilidade da Acimacar reforça sobre a emissão de NFP-e

Com casa cheia e temas relevantes, encontro esclarece dúvidas sobre a Nota Fiscal do Produtor Eletrônica e aponta novos desafios para o setor rural

Por: João Livi Fonte: Núcleo de Contabilidade
20/11/2024 às 08h57 Atualizada em 20/11/2024 às 10h01
Evento do Núcleo de Contabilidade da Acimacar reforça sobre a emissão de NFP-e
O auditório da Acimacar foi tomado pelos agricultures em dúvidas. Foto: Divulgação

Na tarde desta terça-feira (19), o Núcleo de Contabilidade da Acimacar, em parceria com o Grupo de Trabalho NFe, composto pelas entidades Núcleo de Contabilidade/Acimacar, Secretarias da Agricultura e Fazenda, NAF da Unioeste, Sindicato Rural e empresas parceiras (Agrícola Horizonte e Copagril), promoveu um encontro no auditório da associação que superou todas as expectativas. O evento, voltado aos produtores rurais da região, trouxe esclarecimentos importantes sobre a implantação da Nota Fiscal do Produtor Eletrônica (NFP-e), reunindo um público numeroso e preocupado, que lotou o espaço da Acimacar e ainda deixou uma lista de espera.

Muitas dúvidas

As principais questões levantadas pelos produtores estavam relacionadas ao dia a dia da emissão de notas fiscais, incluindo dúvidas sobre emissão antecipada, uso de sistemas por operadores e produtores associados, cargas tributárias aplicáveis e operações que possuem isenção ou incidência de tributos. A participação ativa do público demonstrou o interesse e a preocupação dos agricultores com a nova exigência tributária que está em vias de implementação. Muitas das dúvidas persistiram após a palestra, pois não puderam ser esclarecidas pelos palestrantes convidados, especialmente no tocante à falta de acesso à internet no interior do município, o que inviabiliza o acesso ao sistema NFP-e para emissão das respectivas necessárias notas.

A substituição da nota fiscal em papel pelo formato eletrônico é inevitável

Segundo o coordenador do Núcleo de Contabilidade, Gilcimar Sousa de Oliveira, a conscientização dos agricultores sobre a importância da NFP-e já está consolidada. “Assim como em outros setores da economia, a substituição da nota fiscal em papel pelo formato eletrônico é inevitável. Embora em algumas ocasiões o prazo tenha sido prorrogado, tudo indica que dessa vez a exigência será efetivada dentro do prazo. O produtor que desejar pode inclusive se adiantar e começar a utilizar o sistema antes da obrigatoriedade”, destacou.

Apoio à transição 

Um dos pontos altos do evento foi o reforço do compromisso das entidades locais em oferecer suporte aos produtores. O Sindicato Rural, empresas como Copagril e Agrícola Horizonte, além das Secretarias Municipais de Agricultura e Fazenda, estão unidos para facilitar o processo de adaptação. “O produtor rural não estará sozinho nesta nova etapa. Ele terá o apoio necessário para questões como a criação e restauração de usuários no gov.br e orientação técnica em todas as etapas do processo”, afirmou o coordenador.

As entidades reforçaram o compromisso em oferecer suporte aos produtores

O trabalho do contador também foi amplamente destacado como fundamental para essa transição. Muitos produtores já contam com profissionais de confiança, mas para aqueles que ainda não têm um suporte especializado, o Núcleo disponibiliza uma rede de escritórios associados prontos para atender às demandas com qualidade e eficiência.

Futuro

Diante do sucesso do encontro, o Núcleo de Contabilidade e as entidades parceiras já planejam novos eventos e iniciativas para continuar oferecendo suporte ao setor rural. “O que ficou evidente é a necessidade de ampliar esse tipo de ação para abordar outras dúvidas e fortalecer o suporte aos produtores rurais em diferentes aspectos da gestão e operação”, ressaltou o coordenador.

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A implementação da Nota Fiscal do Produtor Eletrônica não é apenas uma exigência legal, mas também uma oportunidade para modernizar a gestão rural, trazendo mais eficiência e segurança ao setor. O produtor necessita da mobilização das entidades do stetor e do engajamento dos próprios produtores, para que a transição seja tranquila e produtiva para todos os envolvidos.

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