Um jardim que vai além da estética e se torna ferramenta de inclusão. Assim pode ser definido o “Jardim Comestível”, iniciativa desenvolvida por estudantes do Colégio Agrícola de Palotina no âmbito do concurso Agrinho 2025. O projeto tem como meta incentivar o consumo de hortaliças e ampliar a aceitação alimentar de crianças com seletividade, em especial aquelas que fazem parte do Centro Municipal Integra TEA, voltado ao atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista.
A proposta se destacou pela criatividade e pelo impacto social. Em uma visita realizada em 1º de agosto, as crianças tiveram contato direto com os vegetais: puderam ver, tocar e experimentar alimentos colhidos na própria horta. A experiência, segundo os organizadores, desperta curiosidade e aumenta as chances de que novos alimentos sejam incorporados à rotina alimentar.
Mais do que estimular hábitos saudáveis, a iniciativa promoveu interação e aprendizado de forma lúdica, aproximando as crianças do cultivo e da nutrição. A vivência transformou a horta em um espaço sensorial, capaz de unir educação, saúde e bem-estar.
A expectativa dos idealizadores é que a ação sirva de inspiração para outras escolas e comunidades, mostrando que hortas educativas podem ser aplicadas também como recurso pedagógico e terapêutico.
O grupo responsável pelo projeto é formado por Júlia Schaab, Maria Eduarda Fonseca, Mariana Hickmann, Murilo Quadros e Naiara Schewe, sob orientação da professora Ana Paula Ferro.
O Colégio Agrícola de Palotina é referência regional em ensino técnico e agropecuário, reconhecido pelo incentivo à inovação, sustentabilidade e compromisso social. Já o Centro Municipal Integra TEA atua no acompanhamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista, oferecendo suporte especializado às famílias e fortalecendo práticas inclusivas.