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Toledo será cidade-piloto em projeto inédito de monitoramento climático do Simepar e Governo do Paraná

Iniciativa pioneira na América Latina busca criar modelos urbanos mais inteligentes e adaptados às mudanças climáticas, com Toledo e Curitiba como cidades-laboratório

Por: João Livi Fonte: Prefeitura Municipal
21/10/2025 às 15h36 Atualizada em 21/10/2025 às 15h41
Toledo será cidade-piloto em projeto inédito de monitoramento climático do Simepar e Governo do Paraná
Prefeito Mario Costenaro se reúne em Curitiba com representantes do Simepar e da Sedest para discutir projeto pioneiro de monitoramento climático. (Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal)

Toledo está prestes a se tornar referência nacional em tecnologia climática e planejamento urbano sustentável. Um projeto inédito na América Latina, desenvolvido em parceria pelo Simepar e pelo Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), poderá ser implantado em breve na cidade como um dos dois projetos-piloto do programa - o outro em Curitiba.

A proposta foi apresentada ao prefeito Mario Costenaro nesta terça-feira (21), em Curitiba, durante reunião com o diretor-geral da Sedest, Rodrigo Rodrigues, o diretor-presidente do Simepar, Paulo de Tarso, e a diretora executiva Vanessa D’Ávila.

Planejamento urbano com base no clima

O projeto tem como objetivo principal planejar cidades mais adaptadas às mudanças climáticas, utilizando tecnologia de ponta para integrar dados meteorológicos e urbanos.
“Nosso plano, junto com o secretário Rafael Greca, é implantar esses dois projetos para testar o modelo na prática e, depois, expandir para o restante do Estado e, futuramente, para todo o país”, explica Paulo de Tarso, diretor-presidente do Simepar.

Segundo ele, o sistema já opera com sucesso em Zurique, na Suíça, onde contribuiu significativamente para melhorar a saúde da população e orientar o planejamento urbano em relação a questões como ondas de calor e direção dos ventos. “São informações que ajudam a projetar cidades mais seguras, resilientes e confortáveis”, acrescenta.

Toledo como referência em inovação

A escolha de Toledo como cidade-piloto não foi por acaso. De acordo com o diretor da Sedest, Rodrigo Rodrigues, o município paranaense foi selecionado como exemplo de desenvolvimento urbano e tecnológico.
“O secretário Rafael Greca sempre cita Toledo como um modelo de cidade eficiente, organizada e inovadora. É uma cidade diferente em muitos aspectos e representa bem o perfil de município que buscamos para projetos desse porte”, afirma.

A diretora executiva do Simepar, Vanessa D’Ávila, destaca ainda que Toledo já conta com uma estação meteorológica do Simepar em operação há cerca de 30 anos, o que facilita a coleta de dados e o acompanhamento histórico das condições climáticas. “Nosso objetivo é planejar modelos urbanos que respondam melhor às variações do clima e minimizem seus impactos sobre a população”, explica.

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Cidade inteligente e sustentável

Para o prefeito Mario Costenaro, que também é arquiteto, o projeto coloca Toledo em um novo patamar de visibilidade e inovação. “Ainda não podemos divulgar todos os detalhes, mas posso adiantar que será algo que colocará Toledo em evidência mundial, no monitoramento climático e no planejamento urbano sustentável”, destaca.

Costenaro lembra que o município vive um processo de verticalização crescente e que sua principal matriz econômica, o agronegócio, depende diretamente das condições do clima. “Estar à frente em um projeto dessa natureza é estratégico para o futuro da cidade”, enfatiza.

Etapas e próximos passos

O projeto encontra-se na fase de elaboração do contrato com a empresa responsável pelo desenvolvimento da plataforma tecnológica e, em seguida, entrará na etapa de captação de recursos junto à Fundação Araucária e outros parceiros institucionais, sob a coordenação da Sedest.

O prefeito esteve acompanhado dos secretários Neuroci Antonio Frizzo (assessor de Governo), Márcio Pimentel (Comunicação) e Simone Beatriz Ferrari (Assistência Social), que participaram das tratativas e conheceram as possibilidades de integração da ferramenta às políticas públicas municipais.

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