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Paranaense Bárbara Domingos faz história e leva o Brasil ao top 10 mundial da ginástica rítmica

Atleta paranaense alcança 9º lugar no Mundial do Rio e consolida trajetória marcada por feitos inéditos para o país

Por: João Livi Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica
23/08/2025 às 08h52
Paranaense Bárbara Domingos faz história e leva o Brasil ao top 10 mundial da ginástica rítmica
Bárbara Domingos, a paranaense que reescreve a história da ginástica rítmica brasileira, alcança o 9º lugar no Mundial do Rio de Janeiro. (Foto: Confederação Brasileira de Ginástica)

A ginástica rítmica brasileira viveu um capítulo inédito nesta sexta-feira (22). Bárbara Domingos, a paranaense conhecida como Babi, conquistou o melhor resultado da história do Brasil na competição individual geral, ao alcançar a 9ª colocação no 41º Campeonato Mundial da modalidade, realizado no Rio de Janeiro.

Feitos que marcam a trajetória

Antes dessa conquista, o recorde nacional também pertencia a ela mesma: em 2023, no Mundial de Valência, terminou em 11º lugar. Babi já havia entrado para a história ao se tornar a primeira brasileira finalista olímpica da ginástica rítmica, em 2024, e a primeira a conquistar um ouro individual nos Jogos Pan-Americanos.

No Mundial do Rio, a atleta somou 112.200 pontos, com destaque para a prova das maças, em que recebeu 29.100 pontos. Também registrou 28.250 no arco, 27.600 nas fitas e 27.250 na bola.

Pódio dominado pela elite mundial

O título ficou com a alemã Darja Varfomoleev, atual campeã olímpica, que somou 121.900 pontos. O vice-campeonato foi da búlgara Nikolova Stiliana (119.300) e o terceiro lugar da italiana Raffaeli Sofia (117.950). Outra brasileira, Geovanna Santos, do Espírito Santo, também chegou à final, ocupando a 18ª posição com 107.450 pontos. As duas foram as únicas sul-americanas a alcançar essa fase da competição.

Paraná em destaque

Além de Bárbara, o Paraná também está representado no Mundial pelas ginastas Mariana Gonçalves e Nicole Pircio, integrantes da equipe brasileira de conjunto que estreia neste sábado (23). Mariana, de Curitiba, brilhou em julho ao conquistar ouro inédito com o Brasil na Copa do Mundo de Milão. Já Nicole, paulista radicada em Londrina, soma no currículo participações em Tóquio-2020 e Paris-2024, além de conquistas no Pan-Americano de 2022.

Suporte que gera resultados

A ascensão da ginástica rítmica no Paraná é sustentada por investimentos estaduais. Bárbara e Mariana treinam em Curitiba no espaço administrado pela Secretaria do Esporte, integrando a Associação de Ginástica Rítmica (AGIR), apoiada pelo Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte). Só em 2025, o projeto recebeu R$ 199 mil.

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Babi também foi contemplada, de 2012 a 2024, pelo Programa Geração Olímpica e Paralímpica, maior iniciativa estadual de bolsas-atleta do país. Criado em 2011, o programa já destinou R$ 83 milhões para 577 projetos, alcançando em 2024 o apoio direto a 1.165 atletas com investimento de R$ 5,2 milhões.

Olhar para o futuro

Seja no individual ou no conjunto, a participação paranaense tem colocado o Brasil entre os protagonistas da ginástica rítmica mundial. O conjunto nacional ainda disputa a final neste domingo (24), mantendo acesa a expectativa de novos feitos históricos.

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