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Palotina inicia projeto pioneiro contra o Aedes aegypti

Com armadilhas inteligentes e apoio da UFPR, município aposta na ciência para combater arboviroses com mais eficiência

Por: João Livi Fonte: Prefeitura
07/04/2025 às 17h23
Palotina inicia projeto pioneiro contra o Aedes aegypti
Ovitrampas foram instaladas em áreas estratégicas do município. (Foto: Assessoria/Prefeitura)

Palotina deu início, na última semana, a uma ação estratégica e inovadora para o combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya. O município passou a integrar um projeto piloto de monitoramento que alia tecnologia e ciência em prol da saúde pública. A iniciativa é resultado da parceria entre a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Secretaria Municipal de Saúde e o setor de endemias local.

No centro da estratégia estão as ovitrampas — armadilhas de oviposição utilizadas para detectar a presença e a concentração do mosquito em regiões específicas da cidade. Os dispositivos foram instalados nos bairros Jardim Social, Bela Vista, Santa Terezinha, Interlagos e Jardim Califórnia, todos selecionados com base em critérios epidemiológicos e na urgência de reforçar a vigilância nessas áreas.

De acordo com o coordenador do projeto pela UFPR, professor Edilson Caron, o uso das ovitrampas permite uma leitura precoce e precisa dos focos de infestação. "Essas armadilhas não apenas identificam a presença do vetor, mas orientam ações mais pontuais e assertivas de controle, otimizando recursos e reduzindo a circulação viral”, explica.

A articulação local conta ainda com a participação da enfermeira Ágata Camila e do coordenador de endemias Júnior Matos, que têm atuado diretamente na execução das atividades em campo. A atuação conjunta das equipes técnicas e da universidade tem sido um dos pilares para garantir a efetividade do projeto.

Além da base científica, o sucesso da iniciativa depende da colaboração da população. “Reforçamos a importância de que os moradores permitam a entrada dos agentes de saúde para instalação e manutenção das ovitrampas”, destaca Júnior Matos. “A receptividade tem sido muito positiva. Agradecemos a todos que estão contribuindo com empatia e responsabilidade. A participação da comunidade é decisiva para contermos a proliferação do mosquito e, consequentemente, evitarmos surtos das doenças que ele transmite”.

Embora ainda esteja em fase inicial, o projeto representa uma importante evolução nas estratégias de enfrentamento às arboviroses no município. A expectativa é de que os dados coletados sirvam como base para ações mais eficientes, e que o modelo possa ser expandido para outras regiões com necessidades semelhantes.

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