Com a chegada da alta temporada, turistas e comerciantes intensificam suas atividades, mas também crescem os riscos de golpes financeiros. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) alerta para três modalidades de fraudes comuns nesse período: o falso aluguel de imóveis, o golpe da maquininha de cartão e a fraude via Pix. Entenda como eles funcionam e saiba como se proteger.

Falso aluguel: promessa enganosa pode arruinar suas férias

Um dos golpes mais recorrentes é o do falso aluguel de imóveis para temporada. Criminosos publicam anúncios atrativos na internet e, ao receberem a reserva, simplesmente desaparecem. Em outros casos, alugam o mesmo imóvel para várias pessoas simultaneamente.

O delegado da PCPR Emmanoel David reforça a necessidade de cautela ao fechar negócios desse tipo. “O ideal é evitar pagamentos diretos para pessoas físicas e dar preferência a imobiliárias ou plataformas confiáveis, além de sempre confirmar a existência do imóvel por fotos recentes e referências de locatários anteriores”, destaca.

Maquininha de cartão: cobrança duplicada sem a vítima perceber

Outro golpe frequente envolve a utilização de maquininhas de cartão. Os estelionatários simulam problemas na transação e fazem várias tentativas de cobrança, debitando valores elevados sem que a vítima perceba. Essa fraude é comum em estabelecimentos informais, barracas de praia e até mesmo em eventos de grande público.

Para evitar prejuízos, é fundamental checar, no aplicativo bancário, se o pagamento foi processado antes de autorizar novas tentativas. Outra dica é evitar entregar o cartão ao vendedor, sempre conferindo o valor digitado na tela da maquininha.

Golpe do Pix: pagamento programado e cancelado

O Pix também se tornou alvo de golpistas, principalmente em comércios. O criminoso simula uma transferência, mas agenda o pagamento para uma data futura e, depois, cancela a operação. O comerciante, acreditando ter recebido o valor, entrega o produto ou presta o serviço sem perceber a fraude.

Para se proteger, é essencial conferir se o valor entrou na conta antes de concluir a venda. O delegado Emmanoel David recomenda que lojistas fiquem atentos e sempre chequem diretamente no sistema bancário.

O que fazer em caso de golpe?

Caso seja vítima de qualquer uma dessas fraudes, a primeira providência é registrar um boletim de ocorrência (BO). No Paraná, o BO pode ser feito online pelo site da PCPR ou presencialmente em qualquer delegacia. A agilidade no registro ajuda na investigação e aumenta as chances de recuperar os valores perdidos.

Além disso, é essencial reunir evidências, como prints de conversas, comprovantes de transações, dados bancários e informações sobre os golpistas. “Cada detalhe pode ser útil para rastrear os criminosos e evitar que mais pessoas sejam prejudicadas”, reforça o delegado.

Fique atento, adote medidas preventivas e garanta um verão seguro, livre de golpes financeiros.