A menos de 15 dias do início do ano letivo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná está reforçando a importância de manter a carteira de vacinação de crianças e adolescentes atualizada. A volta às aulas é um período marcado pelo aumento da circulação de viroses entre as crianças e pelo retorno à convivência em ambientes fechados, o que torna ainda mais crucial a imunização em dia.

Importância da vacinação

Manter a vacinação dos alunos em dia não só garante a proteção individual e da comunidade escolar, como também cumpre com a Lei Estadual nº 19.534/2018. Esta legislação, regulamentada pela Instrução Normativa Conjunta nº 01/2018 - Seed/Sesa, determina que alunos de até 18 anos apresentem a declaração de atualização vacinal no momento da matrícula ou rematrícula em todas as escolas do Paraná, abrangendo a educação infantil, ensinos fundamental e médio.

“Iniciar o ano letivo com as vacinas em dia é uma grande conquista, já que o aluno estará mais protegido. É muito importante conscientizar e disseminar a informação para essas faixas etárias de que vacinas salvam, é uma forma de combater doenças evitáveis”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Vacinas disponíveis

A imunização em dia ajuda a prevenir a proliferação de várias doenças, incluindo Covid-19, doenças diarreicas, pneumocócicas e até meningites. Ao todo, são 18 vacinas do calendário oficial para crianças e adolescentes disponíveis gratuitamente nas salas de vacinação de todo o Paraná. Entre as vacinas ofertadas, destacam-se:

• Hepatite B: uma doença viral que afeta o fígado. Indicação de 1 dose ao nascer, com continuidade do esquema vacinal com a vacina pentavalente.

• BCG: protege contra formas graves de tuberculose. Dose única administrada logo após o nascimento.

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• Pentavalente: contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo B. São 3 doses, aos 2, 4 e 6 meses, com reforços aos 15 meses e 4 anos.

• VIP: contra poliomielite. Administrar 3 doses, aos 2, 4 e 6 meses, com reforço aos 15 meses.

• Pneumocócica 10-valente: contra pneumonia e meningite. Indicadas 2 doses, aos 2 e 4 meses, com reforço aos 12 meses.

• Rotavírus: contra diarreia e desidratação. Duas doses, aos 2 e 4 meses.

• Meningocócica C: contra meningite. Duas doses, aos 3 e 5 meses, com reforço aos 12 meses.

• Vacina Covid-19: protege contra formas graves da infecção pelo SARS-CoV-2. Primeira dose aos 6 meses e segunda aos 7 meses com a vacina Spikevax (Moderna) ou esquema diferenciado com a vacina Pfizer.

• Febre Amarela: indicada aos 9 meses com reforço aos 4 anos.

• Tríplice Viral: contra sarampo, caxumba e rubéola. Primeira dose aos 12 meses e reforço com a vacina tetraviral aos 15 meses.

• Varicela: contra catapora. Uma dose aos 15 meses e outra aos 4 anos.

• HPV: protege contra quatro tipos de papilomavírus humano. Uma dose para meninas e meninos de 9 a 14 anos.

• Vacina meningocócica ACWY (conjugada): indicada para adolescentes de 11 a 14 anos.

• Dupla Adulto (dT): contra difteria e tétano. Reforço a cada 10 anos após esquema vacinal completo.

• dTpa: contra difteria, tétano e coqueluche, especialmente indicada para gestantes.

Educação e conscientização

Ações de educação em saúde sobre imunização devem ser promovidas pelas escolas em conjunto com as secretarias de saúde locais, com intensificação durante campanhas voltadas para o público jovem. “Garantir um ambiente escolar seguro e saudável é responsabilidade de todos. Por este motivo, acreditamos que ações em prol da saúde coletiva dentro das escolas são essenciais para assegurar que nossos alunos estejam protegidos e alcancem um aprendizado ainda mais efetivo”, ressaltou o secretário da Educação, Roni Miranda.

"Aluno doente é aluno ausente. Por isso, reforçamos que, para que nossos estudantes tenham sucesso no desenvolvimento escolar, é necessário priorizar a saúde”, finalizou.