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Compras de material escolar: como garantir segurança e economizar em 2025

Certificação do Inmetro e planejamento financeiro são aliados indispensáveis para os pais

Por: João Livi
07/01/2025 às 10h58
Compras de material escolar: como garantir segurança e economizar em 2025
Foto ilustrativa: Freepik

Com a chegada de janeiro, o mercado de material escolar volta a aquecer. Livrarias e papelarias são tomadas por pais e responsáveis em busca de cadernos, lápis, mochilas e outros itens essenciais para o início do ano letivo. Porém, além de considerar o preço, é fundamental garantir a segurança e a qualidade dos produtos. Para isso, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) reforça a importância de verificar a certificação dos materiais escolares, enquanto associações alertam para o aumento nos custos este ano.

Certificação: um selo que protege

O selo do Inmetro é uma ferramenta essencial para os consumidores identificarem produtos que seguem os padrões de segurança estabelecidos por lei. Márcio André Brito, presidente do Inmetro, destaca que a presença do selo é crucial para evitar riscos à saúde e segurança das crianças. “Recomendamos que os pais observem se os itens possuem o selo do Inmetro, se são adequados à faixa etária e se estão sendo adquiridos em estabelecimentos formais, que garantem a procedência desses produtos”, explicou Brito.

Além disso, o Inmetro orienta que as informações contidas nas embalagens, como instruções de uso, faixa etária e composição dos materiais, sejam verificadas. A emissão de nota fiscal também é indispensável, garantindo um respaldo legal em caso de troca ou reclamações.

Produtos não certificados podem conter substâncias tóxicas, como metais pesados em tintas e plásticos, que oferecem riscos graves à saúde das crianças. Ao priorizar itens certificados, os responsáveis garantem uma escolha mais segura e consciente.

Como lidar com o impacto no orçamento?

O cenário econômico de 2025 trouxe um desafio extra para os consumidores: o aumento de preços no material escolar. Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), os custos devem subir entre 5% e 9% este ano. Sidnei Bergamaschi, presidente-executivo da Abfiae, explica que o encarecimento se deve a fatores como alta tributação, valorização do dólar e custos de produção.

“Os impostos representam até 40% do preço de alguns itens, e, para muitos produtos, quase metade do valor final corresponde a tributos”, afirmou Bergamaschi. Essa realidade exige um planejamento mais cuidadoso por parte dos responsáveis.

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Dicas para economizar sem abrir mão da qualidade

Apesar do aumento nos preços, é possível economizar com algumas estratégias simples:

  • Faça uma lista detalhada: Antes de sair às compras, revise o que já possui em casa e compre apenas os itens necessários.
  • Pesquise preços: Compare valores em diferentes lojas, tanto físicas quanto online. Muitas vezes, os e-commerces oferecem promoções vantajosas.
  • Prefira compras coletivas: Organize-se com outros pais para adquirir itens em maior quantidade e negociar descontos.
  • Aposte em marcas confiáveis: Evitar produtos de baixa qualidade pode ser mais econômico a longo prazo, já que itens duráveis não precisarão ser substituídos rapidamente.

Segurança e economia 

A compra de material escolar vai além de encontrar o menor preço. Garantir a segurança das crianças, por meio da escolha de produtos certificados, deve ser prioridade. Planejar as compras, pesquisar e priorizar itens de qualidade são passos importantes para enfrentar o impacto financeiro sem comprometer a saúde e o bem-estar dos pequenos.

Em tempos de alta nos preços, a combinação de consciência e planejamento é o melhor caminho para um início de ano letivo tranquilo e seguro para todos.

 

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