O domingo é, para muitos, o dia perfeito para reunir família e amigos ao redor de uma churrasqueira. E, em meio à fumaça e ao aroma irresistível, a picanha sempre assume o papel de estrela do cardápio. Mas uma questão persiste: comer ou retirar a gordura da picanha? Para esclarecer essa dúvida, é essencial compreender o papel das gorduras na alimentação.
A gordura saturada, presente em carnes vermelhas, ovos e laticínios, é muitas vezes vista como a vilã da saúde. Estudos apontam que o consumo excessivo dessa gordura pode elevar os níveis de colesterol ruim (LDL) e aumentar o risco de doenças cardíacas. No entanto, nutricionistas alertam que nenhuma gordura deve ser demonizada.
Por outro lado, gorduras mono e poli-insaturadas, encontradas em peixes, abacate e oleaginosas, oferecem benefícios à saúde, ajudando a reduzir o colesterol ruim e promovendo a saúde cardiovascular.
Embora seja comum remover o excesso de gordura antes do preparo, é importante saber que a gordura da picanha já se incorpora à carne durante o cozimento. Isso significa que, mesmo retirando-a após o churrasco, parte do sabor e dos nutrientes já foram absorvidos.
Mais importante do que evitar a gordura da picanha é controlar o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas no geral, principalmente ultraprocessados, que são os verdadeiros inimigos da saúde.
As gorduras desempenham funções cruciais, como fornecer energia, ajudar na regulação da temperatura corporal, sintetizar hormônios e facilitar a absorção de vitaminas. Porém, o consumo excessivo pode trazer problemas como:
Aumento de colesterol;
Ganho de peso;
Alterações na microbiota intestinal;
Processos inflamatórios.
Enquanto saborear uma picanha com gordura pode ser uma experiência deliciosa e ocasional, manter uma alimentação equilibrada é essencial. Aqui estão algumas orientações:
Prefira cortes magros no dia a dia: Reserve a picanha para ocasiões especiais.
Aposte em gorduras boas: Inclua alimentos como azeite de oliva, nozes e peixes na dieta.
Controle o consumo de ultraprocessados: Eles são ricos em gorduras prejudiciais e devem ser evitados.
Moderação é fundamental: O exagero é o principal problema, não o alimento em si.