As universidades estaduais do Paraná continuam se destacando no cenário acadêmico latino-americano. Segundo o Ranking Universitário da América Latina, publicado pela revista britânica Times Higher Education (THE), instituições como UEL, UEM, UEPG e Unioeste consolidaram avanços significativos em critérios como ensino, pesquisa, internacionalização e interação com o setor produtivo.
Neste ano, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) subiu quatro posições no ranking nacional, alcançando o 24º lugar entre as universidades brasileiras e mantendo-se como a segunda melhor do estado. Já a Universidade Estadual de Londrina (UEL) avançou para a 27ª posição nacional, enquanto a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) figuram, respectivamente, na 46ª e 48ª posições no Brasil, ambas na faixa de 101-125 no âmbito continental.
O desempenho dessas instituições reflete a constante ampliação de suas capacidades acadêmicas e tecnológicas. A UEM, por exemplo, obteve os melhores resultados em produção científica, destacando-se no número de publicações acadêmicas. Já a UEL, UEPG e Unioeste mostraram força na qualidade do ensino, com destaque para a formação de pesquisadores, infraestrutura acadêmica e qualificação docente.
O pró-reitor da UEM, Mauro Ravagnani, destaca a importância dos investimentos em capacitação de docentes e técnicos, assim como a expansão de cursos de graduação e pós-graduação. “Esse crescimento na pesquisa fortalece o desenvolvimento sustentável e tecnológico, atendendo demandas locais e regionais”, afirmou.
Além disso, os resultados positivos vão além do ambiente acadêmico. A interação das universidades com o setor produtivo e o mercado, por meio da transferência de tecnologia e soluções inovadoras, impulsiona o desenvolvimento econômico e social do Paraná.
Outro estudo relevante, conduzido pela Universidade Stanford em parceria com a Elsevier, destacou o impacto global das universidades estaduais paranaenses. O levantamento classificou 27 professores dessas instituições entre os cientistas mais citados do mundo, utilizando dados bibliométricos coletados até 2023.
UEM: subiu de 9 para 12 professores no ranking.
UEL: agora conta com 9 professores na lista.
Unicentro: inclui 3 pesquisadores influentes.
UEPG: manteve seus 3 cientistas no levantamento.
Esses profissionais atuam em áreas estratégicas como química, engenharia química, biologia marinha, física, zootecnia, odontologia e fisioterapia, refletindo a diversidade e o alcance das pesquisas realizadas nas universidades estaduais do Paraná.
Outro ponto que contribuiu para os avanços no ranking foi a intensificação de ações voltadas à internacionalização. Parcerias internacionais, programas de intercâmbio e colaborações científicas aumentaram a visibilidade das instituições paranaenses. Além disso, os esforços para inserir inovações no mercado têm fortalecido a relação entre a academia e o setor produtivo.
Esses fatores são fundamentais para a competitividade global das universidades e para a formação de profissionais capazes de enfrentar desafios em um contexto cada vez mais interconectado.
A ascensão das universidades estaduais paranaenses reforça o compromisso com a excelência acadêmica, a inovação e o impacto social. Ao avançar em rankings internacionais e aumentar sua relevância na produção científica global, essas instituições não apenas elevam a qualidade do ensino superior no Brasil, mas também contribuem diretamente para o desenvolvimento econômico e tecnológico da região.