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Coronel Welyngton propõe campanha permanente “Se beber, não dirija” para reduzir acidentes em Marechal Cândido Rondon

Projeto de lei apresentado na Câmara busca inserir mensagem educativa em todas as campanhas institucionais do município, reforçando a prevenção e a segurança no trânsito

Por: João Livi
16/10/2025 às 14h21 Atualizada em 16/10/2025 às 15h12
Coronel Welyngton propõe campanha permanente “Se beber, não dirija” para reduzir acidentes em Marechal Cândido Rondon
Projeto do vereador Coronel Welyngton reforça mensagem de conscientização permanente sobre o perigo da combinação entre álcool e direção.

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O vereador Coronel Welyngton Alves da Rosa apresentou na Câmara Municipal de Marechal Cândido Rondon um projeto de lei com foco educativo e preventivo: incluir a frase “Se beber, não dirija” em todas as campanhas e propagandas institucionais da prefeitura. A proposta tem como objetivo chamar a atenção da população para os riscos da embriaguez ao volante e reforçar a importância da condução responsável.

De acordo com o parlamentar, a iniciativa nasceu após a Semana Nacional do Trânsito, realizada em setembro, quando foram debatidas ações conjuntas entre Polícia Militar, Secretaria de Mobilidade, Executivo, Legislativo e entidades civis. “Queremos uma mobilidade moderna, organizada e sem acidentes. A ideia é transformar essa campanha em algo permanente, que esteja presente no cotidiano da população, preservando vidas”, explicou o vereador.

Dados alarmantes preocupam autoridades

O vereador revelou números preocupantes fornecidos pela Polícia Militar: entre 2022 e 2024, houve um aumento de 50% nas notificações de motoristas alcoolizados em Marechal Cândido Rondon. Além disso, 470 motoristas sem habilitação foram conduzidos à delegacia no mesmo período. “Dirigir alcoolizado ou sem CNH é crime de trânsito, e as penalidades vão desde multas até a suspensão do direito de dirigir. Precisamos agir antes do acidente acontecer”, ressaltou Welyngton.

Educação e fiscalização: dupla que salva vidas

Para o coronel, a prevenção passa pela educação e pela presença constante da fiscalização. Ele lembra que campanhas educativas são essenciais, mas precisam vir acompanhadas da atuação das forças de segurança. “Um trânsito não se corrige sozinho. Precisamos retirar de circulação o mau motorista - aquele que dirige alcoolizado, não é habilitado, usa celular ao volante ou desrespeita a sinalização - para preservar o bom motorista, que cumpre as leis e respeita as vidas no trânsito”, enfatizou.

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O parlamentar destacou que, apesar do crescimento da frota de veículos, Marechal Cândido Rondon conseguiu reduzir em 50% o número de acidentes e em 75% as mortes no trânsito nos últimos oito anos, resultado de investimentos em sinalização, engenharia viária, campanhas educativas e blitzes da Polícia Militar.

Tolerância zero com álcool ao volante

Durante a entrevista, o vereador foi enfático ao afirmar que “não existe beber socialmente e dirigir”. Segundo ele, qualquer quantidade de álcool pode configurar infração ou crime, conforme o Código de Trânsito Brasileiro. “A lei é clara: o limite é zero. Mesmo uma taça de vinho ou uma latinha de cerveja já podem colocar o condutor em situação irregular e comprometer vidas”, alertou.

Presença da polícia é indispensável

Welyngton também defendeu o reforço no efetivo da Polícia Militar para intensificar a fiscalização e as blitzes de trânsito. Ele lembra que a presença policial não apenas coíbe infrações, mas também previne outros crimes, como porte ilegal de armas e tráfico de drogas. “A blitz não é só trânsito; é segurança pública. E quanto mais presença policial nas ruas, menor será o número de acidentes”, completou.

Por fim, o vereador reforçou o caráter educativo e preventivo do projeto. “Toda vez que o cidadão olhar a frase Se beber, não dirija, queremos que ele lembre que a vida de quem está no carro e de quem está na rua depende da sua responsabilidade ao volante”.

 

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