O mercado internacional de carne de frango vive uma nova fase, e o Paraná está na linha de frente dessa retomada. Após a União Europeia reconhecer o Brasil como área livre de gripe aviária e países como Chile e Arábia Saudita retirarem as restrições, as exportações voltaram a ganhar fôlego. Maior produtor nacional e responsável por mais de 40% das vendas externas brasileiras, o Estado consolida seu papel como motor da avicultura no País.
De acordo com o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), o desempenho paranaense reflete escala, qualidade e logística capazes de assegurar contratos em qualquer cenário. Mesmo com os casos pontuais de gripe aviária registrados no Rio Grande do Sul, as plantas do Paraná mantiveram conformidade plena, com controles sanitários em dia e habilitação para exportar.
Além da União Europeia, outros países como Namíbia, Macedônia do Norte, Chile e Arábia Saudita já liberaram a compra do frango brasileiro. A lista inclui ainda Argentina, Cuba, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Índia, Mauritânia e Uruguai. O próximo passo é ampliar negociações com a China, com missão oficial agendada para 22 de setembro.
O Paraná responde por cerca de um terço da produção de frango do Brasil e embarcou 2,17 milhões de toneladas em 2024, o equivalente a 16% de todo o comércio global, segundo o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR). A marca coloca o Estado como protagonista da recuperação da confiança internacional no produto brasileiro.