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Marechal Cândido Rondon, PR
O Paraná volta a se destacar no cenário nacional de tecnologia e empreendedorismo. O Biopark – Parque Tecnológico do Oeste do Paraná – é o único representante do Estado na categoria Hubs de Inovação do Prêmio Anprotec 2025, promovido pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores.
Localizado em Toledo, o Biopark conecta empresas, pesquisadores e empreendedores para acelerar pesquisas, desenvolver soluções tecnológicas e gerar impacto socioeconômico regional. Entre as iniciativas de destaque está o NAPI (Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação) em Alimentos Saudáveis, que reúne dez das principais empresas do setor produtivo, além do Governo do Paraná e da Fundação Araucária. Também conta com a parceria da Embrapa, que oferece conhecimento técnico e científico de excelência para impulsionar projetos voltados ao agronegócio e à produção de alimentos de qualidade.
“Aqui, quem define o que será pesquisado é a empresa. Nós conectamos esse desafio a pesquisadores do Brasil e do mundo”, destaca Paulo Rocha, vice-presidente do Biopark.
O Prêmio Anprotec reconhece os ecossistemas de inovação mais eficientes do país, valorizando práticas que fomentam o empreendedorismo e conectam startups, empresas e centros de pesquisa. A escolha dos vencedores leva em conta critérios técnicos e o engajamento do público nas redes sociais, que será convertido em pontos extras na avaliação. A votação popular segue aberta até sexta-feira (15).
O Paraná abriga 54 ambientes de inovação associados à Anprotec e, ao todo, 489 ambientes credenciados pelo Separtec distribuídos em 64 municípios, incluindo sete na Região Metropolitana de Curitiba e 57 no Interior. Além do Biopark, o Estado também está representado na premiação pela Fundetec, de Cascavel, finalista na categoria Incubadora de Empresas.
Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, o reconhecimento reafirma o posicionamento do Paraná como um dos principais polos de tecnologia e inovação do Brasil. “O resultado é fruto da integração entre setor produtivo, universidades e poder público, criando soluções que geram impactos positivos para toda a sociedade”, afirma.
