A campanha de vacinação contra a influenza em Marechal Cândido Rondon está longe de alcançar os índices esperados. Dados atualizados da Secretaria Municipal de Saúde revelam que apenas 28,03% do público-alvo foi imunizado até o momento, o que acende um sinal de alerta diante do aumento expressivo dos casos de síndromes respiratórias em todo o país.
Com uma população-alvo de 14.671 pessoas, o município aplicou até agora 7.598 doses da vacina, número considerado insuficiente para garantir a proteção coletiva contra o vírus da gripe.
Crianças: 21,92% (917 doses aplicadas de um total de 4.184)
Gestantes: 26,91% (146 doses aplicadas de um total de 557)
Idosos: 30,72% (3.050 doses aplicadas de um total de 9.930)
A baixa procura pela vacina contra a gripe reflete diretamente no aumento da demanda por atendimentos nas unidades básicas de saúde e na UPA, especialmente por casos de síndromes respiratórias. A preocupação é que, sem a devida imunização, cresçam os riscos de complicações, internações e até mortes, principalmente entre os públicos mais vulneráveis, como crianças, gestantes e idosos.
“A vacina é uma ferramenta fundamental para reduzir o impacto das infecções respiratórias, ainda mais nesse momento em que estamos observando um aumento expressivo na procura por atendimentos devido a doenças respiratórias”, reforça a Secretaria de Saúde.
Atualmente, a vacina contra a influenza está disponível para toda a população a partir de 6 meses de idade, conforme orientação do Ministério da Saúde. A aplicação é gratuita e pode ser feita em qualquer sala de vacinação do município.
Além da campanha contra a gripe, Marechal Cândido Rondon também segue vacinando contra a dengue, doença que tem apresentado altos índices de casos, especialmente entre adolescentes.
O imunizante faz parte do calendário nacional e é destinado a adolescentes. O esquema vacinal é composto por duas doses, aplicadas com intervalo de três meses. Importante lembrar que, caso o adolescente tenha contraído dengue recentemente, deve-se aguardar seis meses após a infecção para iniciar o esquema vacinal, conforme recomenda o Ministério da Saúde.
A Secretaria de Saúde reforça o apelo para que a população procure a unidade de saúde mais próxima e mantenha sua carteira de vacinação atualizada. A imunização é essencial para proteger não apenas quem recebe a vacina, mas toda a comunidade, ajudando a controlar a circulação dos vírus e evitando que a rede de saúde seja sobrecarregada.