O empate do Coritiba diante do Operário-PR evidenciou a necessidade de aprimoramento do Coxa. A postura do técnico Mozart, ao reconhecer as dificuldades do time e creditar o bom desempenho do adversário, demonstra uma visão focada em identificar os erros e trabalhar para alcançar a excelência.
Aliás, a autocrítica é fundamental para o crescimento e aprendizado, tanto para o time quanto para o técnico. Ao admitir que o Operário-PR, sob o comando de Bruno Pivetti, teve uma estratégia eficaz que impediu a vitória do Coritiba, Mozart demonstra humildade e profissionalismo.
O próximo passo, no entanto, é identificar os pontos que não funcionaram e implementar as correções necessárias. Um deles é como superar a dificuldade do Coritiba em lidar com adversários do mesmo nível técnico, como foi diante de Operário-PR e Athletico, times que também estarão na Série B.
Para evoluir, o Coritiba precisa aprender a lição com os erros cometidos. No primeiro tempo contra o Fantasma, o time apresentou dificuldades no meio de campo, com falta de dinâmica, posse de bola e atitude. A ausência de Vini Paulista, que dita o ritmo do meio de campo, foi sentida.
A análise do desempenho do meio de campo é crucial. É preciso encontrar a formação ideal, que equilibre marcação, criação de jogadas e posse de bola. A volta de Vini Paulista, quando estiver em plena forma física, certamente será um fator importante. Ainda assim, o setor precisa de mais opções.
Em geral, o saldo do Coritiba na primeira fase é positiva. O time está classificado para o mata-mata e com um bom indicativo de que está no caminho certo para evoluir e alcançar seus objetivos na temporada.