Em uma medida que promete transformar a infraestrutura de saúde pública do Paraná, o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta terça-feira (10) um pacote recorde de R$ 502 milhões. O montante será destinado à regionalização dos serviços de saúde, beneficiando todos os 399 municípios do Estado. A iniciativa busca levar atendimentos de qualidade para mais perto da população, reduzindo deslocamentos e ampliando o acesso a tratamentos especializados.
“Este é um investimento gigantesco, um dos maiores da história do Paraná, que tem como principal objetivo auxiliar os municípios do Estado. É uma estratégia que adotamos desde o início desta gestão, de regionalizar cada vez mais o atendimento, aproximando a estrutura de saúde dos cidadãos”, destacou o governador.
O pacote abrange diversas frentes de investimento, entre elas:
Média Complexidade Ambulatorial: R$ 150 milhões para atendimentos especializados, distribuídos entre todos os municípios do Estado.
Equipamentos e Veículos: R$ 139 milhões destinados à compra de ambulâncias, vans e outros equipamentos essenciais. Desses, R$ 75 milhões vêm de emendas parlamentares da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), e R$ 64 milhões da Secretaria de Estado de Saúde.
Produção Hospitalar: Antecipados R$ 112 milhões para cobrir custos de novembro, proporcionando fôlego financeiro aos hospitais e ampliação dos serviços.
Atenção Primária à Saúde: R$ 52 milhões para a qualificação da APS, fortalecendo a base do sistema de saúde.
Saúde Mental e Assistência Farmacêutica: R$ 15 milhões para reforçar a Rede de Atenção Primária em Saúde Mental e R$ 21 milhões para ampliar o acesso a medicamentos.
Novos Pronto-Atendimentos: R$ 13 milhões para a construção de PAMs em Bocaiúva do Sul, Diamante do Norte e Urai.
A capilaridade proporcionada pelos novos investimentos promete resolver um dos maiores desafios do setor: a necessidade de deslocamentos para acesso a serviços médicos especializados. Segundo o governador, a ampliação de unidades regionais de saúde melhora a qualidade de vida da população e eleva a eficiência nos tratamentos.
Edmar Santos, presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), reforçou a importância da iniciativa:
“São recursos importantes em obras e serviços fundamentais para o Estado. Uma parte também é destinada ao custeio da saúde nos municípios, que têm resultados imediatos nos atendimentos à população”.
O Governo do Paraná tem consolidado uma estratégia robusta para regionalização da saúde. Entre as principais ações recentes, destacam-se:
Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs): 14 unidades recebem mais de R$ 244 milhões em investimentos para ampliar a oferta de exames e consultas.
Hospitais Regionais: Obras de ampliação ou construção em cidades como Toledo, Cafelândia e Guarapuava garantem atendimentos mais próximos aos moradores.
Os recursos abrangem diversas áreas, incluindo a aquisição de equipamentos, veículos, ambulâncias, e vans, além de custeio municipal e investimentos em qualificação da atenção primária. Parte do montante será direcionada para assistência farmacêutica, novos prontos atendimentos e o fortalecimento da Rede de Atenção Primária em Saúde Mental. Outros R$ 112 milhões foram antecipados para o pagamento da produção hospitalar referente a novembro, garantindo fôlego financeiro às unidades hospitalares e ampliando os serviços ofertados.
Em destaque, o secretário de Saúde, Beto Preto, ressaltou a abrangência do pacote:
"Este é um pacote que contempla todos os municípios do Paraná. Quando falamos em capilaridade do atendimento, estamos falando de 399 cidades diferentes, cada uma com uma realidade".
Este investimento se soma a uma série de iniciativas estratégicas realizadas pelo Governo para descentralizar e capilarizar a estrutura de saúde no Paraná. Atualmente, 14 Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) estão em expansão, com mais de R$ 244 milhões em investimentos para ampliar a oferta de exames e consultas especializadas em todo o estado.
Além disso, o estado avança na construção e ampliação de hospitais regionais em diversas cidades, como Ivaiporã, Telêmaco Borba, Guarapuava, São José dos Pinhais, Ubiratã, Santo Antônio do Sudoeste, Cornélio Procópio, Cafelândia, Toledo, São Mateus do Sul e Cianorte. Essas obras encurtam distâncias e facilitam o acesso de pacientes a serviços de saúde essenciais.