O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 9,5 milhões de associados, alcançou uma conquista inédita ao ser eleito o Melhor Financiador para Mulheres Empreendedoras das Américas no Global SME Finance Awards 2025. A premiação é promovida pelo SME Finance Forum, rede criada pelo G20 e administrada pela International Finance Corporation (IFC), integrante do Grupo Banco Mundial.
A entrega ocorreu em 15 de setembro, durante a conferência anual do fórum, realizada em Joanesburgo, na África do Sul, que reuniu lideranças internacionais para debater o papel do crédito às micro e pequenas empresas (MPEs) na geração de resiliência e crescimento sustentável.
O destaque ao Sicredi veio do volume de recursos concedidos a empresas lideradas por mulheres. Em 2024, foram R$ 14,2 bilhões em crédito para 85 mil negócios femininos em três mil municípios brasileiros – 84% deles em regiões com IDH abaixo da média nacional. Iniciativas como o programa “Donas do Negócio”, somadas a ações de capacitação, impulsionaram um crescimento de 28% no volume de crédito destinado a mulheres empreendedoras, que hoje somam 367 mil clientes na instituição.
Para o superintendente de Tesouraria do Sicredi, Pedro Lutz Ramos, o prêmio reafirma o compromisso da cooperativa: “Receber esse reconhecimento demonstra a relevância do nosso trabalho em gerar impacto positivo para a economia, o meio ambiente e as comunidades onde atuamos”.
Em 2024, o Sicredi já havia sido reconhecido nas categorias Financiador MPE do Ano e Melhor Financiador para Mulheres Empreendedoras, consolidando sua posição como referência em finanças sustentáveis. A instituição reforça a integração de práticas de ESG em sua governança e mantém a sustentabilidade como tema central nas decisões estratégicas, em sintonia com os desafios climáticos e sociais.
Entre os marcos recentes, destaca-se a parceria firmada com a IFC, no valor de até US$ 250 milhões, para ampliar o crédito a micro e pequenas empresas brasileiras. Do total, 80% serão direcionados a negócios liderados por mulheres e 20% a empresas da Amazônia Legal, região onde o acesso ao crédito ainda está abaixo da média nacional. A operação prevê aporte inicial de US$ 100 milhões, podendo chegar a US$ 150 milhões da IFC, além de US$ 100 milhões adicionais captados junto a investidores internacionais.