Entre janeiro e agosto de 2025, o Paraná apresentou crescimento de 14,8% no saldo de empresas em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram 249.664 novos CNPJs abertos contra 143.672 baixas, resultando em saldo positivo de 105.992 empresas. No mesmo período de 2024, esse número havia sido de 92.327.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (15) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Com o desempenho, o estado superou a marca de 1,9 milhão de empresas ativas.
Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, o avanço está diretamente ligado às políticas de desburocratização implementadas pelo Governo do Estado. Ele cita como exemplo o Selo de Baixo Risco, que já beneficia um quarto das novas aberturas, dispensando empreendimentos de baixo impacto de apresentar alvarás de funcionamento e licenças de órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.
Entre janeiro e agosto, 28.648 empresas foram contempladas pelo selo - 16.522 na abertura e 12.126 em alterações cadastrais. Isso representa 25,39% das novas empresas abertas no período, exceto os MEIs, que já são isentos por lei.
Curitiba lidera o ranking de concessões, com 5.829 empreendimentos beneficiados, seguida de Maringá (1.373) e Londrina (1.081). Atualmente, 771 atividades estão enquadradas como de baixo risco, número que subirá para 975 a partir de 1º de outubro.
Do total de novos registros, 73,94% correspondem a Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,27% a sociedades limitadas (LTDA) e 1,46% à categoria Empresário. As demais modalidades representam menos de 1%.
Em agosto, foram abertas 29.066 empresas e baixadas 15.602, resultando em saldo positivo de 13.464 no mês.
O Paraná também se mantém entre os estados mais ágeis do Brasil na abertura de empresas. Em agosto, o tempo médio para liberação de um CNPJ foi de apenas 8 horas, contra 1 dia e 2 horas (26 horas) da média nacional. Ou seja, o estado abriu empresas 18 horas mais rápido que a média do país.
Rigoni acredita que a tendência de crescimento deve se manter nos próximos meses:
“A expectativa é de continuidade desse saldo positivo, com mais empregos, mais renda e mais desenvolvimento para todas as regiões do Paraná".