Também chamado de condensação, o “suor” aparece quando o vapor d’água presente no ar interno encontra uma superfície mais fria, como vidros de janela, azulejos ou paredes, e se transforma em gotículas. É o mesmo processo que faz o espelho “embassar” no banho quente.
Este efeito costuma ocorrer nas manhãs mais frias, sobretudo após a passagem de frentes frias. Na região de Marechal Cândido Rondon, relatos intensificaram-se neste últimos dias de junho de 2025, quando temperaturas mínimas próximas de 0 °C foram registradas nas madrugadas e, à tarde, o termômetro subiu para perto de 20 °C. Nesse intervalo, o ar úmido que entra em casa condensa rapidamente sobre as superfícies internas resfriadas.
“É a combinação de um ambiente interno gelado e a entrada repentina de ar quente e úmido”, explica o meteorologista do Simepar, Leonardo Furlan. A diferença de temperatura entre o interior (mais frio) e o exterior (mais ameno e úmido) gera a chamada amplitude térmica, responsável pela condensação nas superfícies.
O Simepar monitora condições regionais de umidade e temperatura. Segundo o órgão, esse episódio de alta umidade relativa do ar,— acima de 90 % nas madrugadas, e as bruscas variações térmicas elevam a chance de “suor” em casas, principalmente nas áreas que permanecem fechadas e sem circulação de ar.
Ventilação: Mantenha as janelas abertas por curtos períodos, logo após o pico de frio, para equilibrar as temperaturas sem gerar excesso de umidade.
Aquecimento localizado: Use aquecedores portáteis ou ventiladores para elevar levemente a temperatura interna.
Limpeza rápida: Passe um pano com álcool ou solução de vinagre diluído para remover a umidade e evitar mofo.
Isolamento térmico: Selantes em frestas e cortinas térmicas reduzem a perda de calor das paredes e dos vidros.