Duas semanas após o início do ano letivo e a implementação da lei que proíbe o uso de celulares nas escolas, já é possível perceber uma significativa mudança na dinâmica estudantil. A medida, que visa reduzir os impactos negativos do uso excessivo de telas na saúde mental e emocional dos jovens, segue uma tendência global adotada por países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda.
Estudos indicam que o uso descontrolado de dispositivos eletrônicos pode prejudicar o desempenho escolar, reduzir a interação social e aumentar os índices de ansiedade e depressão entre os adolescentes. No Colégio Martin Luther, os primeiros efeitos da nova regulamentação já são notáveis: os estudantes estão mais engajados em conversas nos corredores e espaços de convivência, além de participarem mais ativamente de jogos coletivos durante os intervalos.
Com essa nova realidade, a escola tem investido em atividades que incentivam a interação entre os alunos, proporcionando um ambiente mais dinâmico e participativo. A ausência dos celulares tem levado os jovens a explorarem outras formas de entretenimento e aprendizado, promovendo maior envolvimento nas dinâmicas pedagógicas e fortalecendo os laços entre colegas.
A aceitação da regra pela comunidade escolar tem sido positiva, e a expectativa é que, com o tempo, os efeitos benéficos da iniciativa se tornem ainda mais evidentes, consolidando um modelo de ensino mais focado na interação humana e na aprendizagem ativa.