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Marechal Cândido Rondon, PR
A partir deste sábado, 1º de fevereiro de 2025, os motoristas brasileiros enfrentarão novos aumentos nos preços dos combustíveis. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) implementou reajustes nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), afetando gasolina, etanol, diesel e biodiesel. Além disso, a Petrobras anunciou um aumento no preço do diesel vendido às distribuidoras.
O Confaz determinou os seguintes aumentos nas alíquotas do ICMS:
Gasolina e etanol: incremento de R$ 0,10 por litro, elevando a alíquota de R$ 1,37 para R$ 1,47 por litro.
Diesel e biodiesel: acréscimo de R$ 0,06 por litro, ajustando a alíquota de R$ 1,06 para R$ 1,12 por litro.
Gás de cozinha: redução de R$ 0,02 por quilo, diminuindo de R$ 1,41 para R$ 1,39 por quilo.
Esses reajustes refletem a política de atualização anual das alíquotas, baseada nos preços médios dos combustíveis apurados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre fevereiro e setembro do ano anterior.
Paralelamente, a Petrobras anunciou um aumento de R$ 0,22 por litro no preço do diesel vendido às distribuidoras, representando uma alta de 6,2%. Com isso, o valor médio do litro do diesel passa a ser de R$ 3,72. Este é o primeiro reajuste da estatal desde outubro de 2023.
Outro combustível impactado pelo aumento é o querosene de aviação, cujo preço subirá 8% em fevereiro, o equivalente a R$ 0,31 por litro. Esse reajuste ocorre devido à variação do dólar e da cotação internacional do petróleo, fatores que influenciam diretamente a precificação do produto. Com essa alta, o querosene de aviação acumula um aumento de R$ 0,56 por litro desde o início de 2025, o que representa uma elevação de 15,6%.
Embora os preços nas refinarias e as alíquotas de ICMS sejam definidos por órgãos governamentais e empresas estatais, o repasse desses aumentos ao consumidor final depende das distribuidoras e dos postos de combustíveis. Historicamente, esses reajustes tendem a ser refletidos nos preços pagos pelos motoristas.
Além disso, o aumento nos custos dos combustíveis pode gerar um efeito cascata na economia, elevando os preços de transporte e, consequentemente, de diversos produtos e serviços.
