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Marechal Cândido Rondon, PR
O encerramento de 2024 trouxe consigo um cenário marcado por incertezas e insatisfação para a muitos dos brasileiros. Segundo uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Ipsos, mais da metade da população, 53%, avaliou o ano como ruim para si e suas famílias, revelando um crescimento de três pontos percentuais em comparação a 2023.
A sensação de descontentamento vai além do âmbito pessoal. Quando questionados sobre o impacto de 2024 no país como um todo, 65% dos entrevistados afirmaram que o ano foi péssimo para o Brasil, representando um aumento de dois pontos em relação ao levantamento anterior.
O pessimismo em relação ao futuro imediato é ainda mais alarmante. Três aspectos centrais preocupam os brasileiros:
Inflação e salários: Uma parcela esmagadora de 73% dos entrevistados acredita que os preços continuarão a subir mais rapidamente do que os salários, indicando a percepção de um poder de compra cada vez mais reduzido.
Aumento de impostos: Cerca de 72% preveem que 2025 trará uma carga tributária ainda maior, o que intensifica o temor de dificuldades financeiras para as famílias e empresas.
Desemprego em alta: A preocupação com o mercado de trabalho também é significativa. Para 54% dos brasileiros, o próximo ano deve registrar níveis mais elevados de desemprego, acentuando a vulnerabilidade econômica de milhões de cidadãos.
"Com a pesquisa revelando números tão alarmantes, o sentimento de insegurança sobre o futuro se torna cada vez mais palpável".
A pesquisa traz à tona uma perspectiva desoladora sobre o Brasil atual. Além da desaceleração econômica e das altas nos custos de vida, o recente aumento do dólar adiciona mais um componente de instabilidade.
Esses fatores combinados criam um terreno fértil para incertezas, onde famílias e negócios precisam se adaptar a um cenário econômico cada vez mais desafiador.
O início de 2025 será crucial para reverter ou pelo menos mitigar o impacto dessas previsões sombrias. Ações estratégicas por parte do governo, aliadas a um esforço conjunto do setor privado, podem oferecer uma luz no fim do túnel para um país que busca reverter o ciclo de pessimismo.
