O comércio varejista do Paraná continua a apresentar resultados acima da média brasileira. Nos últimos 12 meses, o setor acumulou alta de 2%, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice supera o desempenho de estados como Rio de Janeiro (-0,6%), São Paulo (-2,4%), Minas Gerais (0,1%), Bahia (0,1%) e também o resultado nacional, de 0,7%.
O levantamento engloba todos os segmentos do varejo, incluindo materiais de construção e veículos, e posiciona o Estado entre os mais dinâmicos do País no consumo interno.
O avanço registrado pelo Paraná foi impulsionado principalmente por três segmentos:
Eletrodomésticos: +15,8%, melhor desempenho da região Sul.
Tecidos, vestuário e calçados: +8%.
Hipermercados e supermercados: +3,3%, acima da média nacional (1,9%).
O setor de materiais de construção também apresentou força, com alta de 6,6%, frente ao índice brasileiro de 2%. Já o comércio de veículos avançou 2,2%, superando São Paulo (-2,9%), Rio de Janeiro (-1,2%) e Rio Grande do Sul (1%).
Considerando todos os setores do varejo ampliado – que inclui veículos, autopeças e material de construção –, o Paraná acumula crescimento de 1% no ano, enquanto o Brasil registra retração de 0,3%.
Entre os destaques estão:
Eletrodomésticos: +15,7%.
Tecidos, vestuário e calçados: +7,5%.
Hipermercados e supermercados: +3%.
Materiais de construção: +4,9% no volume de vendas.
A receita nominal do comércio varejista paranaense também se destacou com alta de 5,1%, superando o índice nacional, de 4,3%.
No comparativo com o mesmo período de 2024:
Eletrodomésticos tiveram expansão de 15,8% na receita.
Móveis cresceram 4,3%.
Hipermercados e supermercados avançaram 9,5% no faturamento.
O IBGE também aponta que o Paraná apresentou o segundo melhor rendimento do Brasil na receita nominal de materiais de construção nos últimos 12 meses: 11,2%, atrás apenas do Ceará (12,8%). A média nacional ficou em 4,4%.
No acumulado do ano (janeiro a setembro):
Receita nominal do setor cresceu 9,7%, empatando com Santa Catarina e liderando o País.
Volume de vendas aumentou 4,9%, terceiro melhor resultado entre os estados.
A média nacional para o período foi de apenas 0,6%.
Os números reforçam o impacto do setor na construção civil e na economia estadual como um todo.