O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% no segundo trimestre deste ano, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3). Esse resultado surpreendeu o mercado, superando as expectativas e refletindo a recuperação consistente de setores estratégicos da economia nacional. Com esse desempenho, a riqueza total produzida no país alcançou R$ 2,9 trilhões.
Indústria e serviços em destaque
Entre os principais destaques estão a indústria, que registrou um crescimento de 1,8% no período, e o setor de serviços, que avançou 1%. A recuperação industrial foi impulsionada por setores como eletricidade, gás, água e esgoto, além da construção civil, que tiveram desempenhos expressivos. As indústrias de transformação, por exemplo, voltaram a crescer, indicando uma retomada de fôlego após um período de retração.
No setor de serviços, atividades como finanças, seguros e serviços relacionados registraram aumento significativo, refletindo a confiança dos consumidores e a expansão das atividades econômicas. As exportações também mostraram força, subindo 1,4% no trimestre, enquanto as importações cresceram 7,6%, indicando um dinamismo no comércio exterior.
Investimentos e recuperação econômica
Outro ponto positivo foi a taxa de investimento, que alcançou 16,8% do PIB, superior ao observado no ano anterior. Esse indicador sinaliza a retomada gradual dos investimentos no país, especialmente em máquinas, equipamentos e construção, aspectos essenciais para sustentar o crescimento econômico a longo prazo.
Perspectivas positivas
Com o bom desempenho do segundo trimestre, as perspectivas para os próximos meses são positivas, apesar da cautela em relação à taxa de juros. A recuperação da indústria e o aumento dos investimentos são sinais de que a economia brasileira pode continuar avançando, contribuindo para um cenário de crescimento sustentável.