Geral Violência
Campanha de conscientização: violência contra as mulheres - informe-se e ajude a transformar
Violência contra as mulheres: um problema que podemos combater juntos
30/08/2024 16h23 Atualizada há 4 semanas
Por: João Livi Fonte: Agencia Estadual de Notícias
Paraná lança cartilha para orientar sobre violências contra as mulheres. Foto: SESA-PR

A violência contra as mulheres é uma realidade dolorosa que afeta milhares de vidas todos os dias. É uma questão que vai além das fronteiras domésticas, atingindo o coração de nossa sociedade. Para combater esse mal, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), desenvolveu uma cartilha educativa: "Violência contra as Mulheres: Informe-se! Saiba o que Fazer e como Prevenir”.

 

Conhecimento é a chave para a mudança

Esta cartilha foi criada com um propósito claro: “informar e orientar”  Oobjetivo é fornecer informações acessíveis e práticas para que todos saibam como prevenir e agir em situações de violência doméstica, sexual e obstétrica contra as mulheres. Além disso, a cartilha oferece estratégias para promover uma “Cultura de Paz” essencial para transformar a realidade que muitas mulheres enfrentam.

"É uma cartilha orientadora, pedagógica, que traz um assunto muito crítico, mas de uma maneira clara e acessível," afirma Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa.

 

Quebrando o ciclo da violência

A violência contra as mulheres assume muitas formas – física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. É crucial entender que o ciclo da violência é complexo e muitas vezes se perpetua através da escalada de tensão e uma fase ilusória de "lua de mel". 

"Acreditamos que a informação é a principal forma de acabar com a violência praticada contra as mulheres. Desta forma, esperamos que essa cartilha seja utilizada pelas mulheres como uma ferramenta que contribua para a mudança e transformação do cenário em que se encontram, e assim possam buscar os caminhos para a interrupção do ciclo da violência," explica Elaine Cristina Vieira, coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa.

“Expressões, como 'em briga de marido e mulher ninguém mete a colher' ou 'a mulher vítima de violência doméstica está nessa situação porque gosta de apanhar', são comuns no nosso dia a dia e colaboram para a reprodução da violência em nossa sociedade. Muitas mulheres que sofrem violência doméstica não apenas são vítimas em suas casas, mas também são revitimizadas pela sociedade, família, amigos e colegas de trabalho, sendo responsabilizadas pela situação em que se encontram. Porém, o que essas mulheres precisam é de acolhimento, escuta sem julgamento e proteção. O caminho para sair dos ciclos da violência doméstica muitas vezes é longo e cada passo é importante," reforça a cartilha.

 

Ferramentas e recursos para combater a violência

Na cartilha também destaca os caminhos de denúncia e os recursos disponíveis para as mulheres. É fundamental conhecer os telefones úteis e os locais da Rede de Atenção à Saúde do Paraná que podem oferecer ajuda. Em situações de emergência, a orientação é clara: ligue para a Polícia Militar no 190.

 

Um chamado à ação

A violência de gênero é uma das formas mais cruéis de violência, com impactos devastadores na vida das mulheres, comprometendo sua identidade, segurança e bem-estar. A forma mais comum de violência é aquela praticada por parceiros íntimos, sendo responsável por uma alta taxa de feminicídios no mundo.

 

Junte-se na luta pela justiça e pela paz

Cada um tem um papel na construção de uma sociedade livre de violência. Informe-se, compartilhe o conhecimento e, acima de tudo, esteja presente para apoiar e proteger as mulheres em sua comunidade.

 

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