Empreender Comércio em alta
Comércio paranaense dispara e lidera crescimento no Sul e Sudeste
Varejo ampliado do Paraná cresce acima da média nacional e supera estados de maior peso econômico
11/09/2025 14h31
Por: João Livi Fonte: IBGE
Materiais de construção puxam o crescimento do varejo paranaense, com alta de 6,4% em julho e mais de 9% nos últimos 12 meses. (Foto: Freepik)

O comércio varejista ampliado do Paraná registrou crescimento de 2,3% nas vendas entre junho e julho deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados nesta quinta-feira (11) pelo IBGE. O desempenho colocou o Estado na liderança entre as unidades federativas das regiões Sul e Sudeste, superando a média nacional de 1,3%.

O resultado do Paraná foi mais expressivo que o de estados de maior mercado consumidor, como São Paulo (0,7%) e Rio de Janeiro (2,1%). Também superou Santa Catarina (0,6%), Rio Grande do Sul (0,6%), Minas Gerais (0,3%) e Espírito Santo, que apresentou retração de -2,6%.

No acumulado de 2025, o comércio ampliado paranaense avançou 1,4%, enquanto nos últimos 12 meses o salto chegou a 2,8%.

Segmentos em alta

O setor de materiais de construção puxou o avanço, com alta de 6,4% em julho sobre o mesmo mês de 2024, além de crescimento de 6% no ano e 9,1% em 12 meses. Já o segmento de veículos, motocicletas, partes e peças cresceu 0,3% em 2025 e 7,5% no acumulado anual.

No varejo restrito, o Paraná também se destacou: as vendas cresceram 3,5% em julho frente a 2024, mais do que o triplo da média nacional, de apenas 1%. Entre os setores de maior destaque estão móveis e eletrodomésticos (9,2%), artigos de uso pessoal e doméstico (6,5%), livros, jornais e papelaria (6,2%) e supermercados (4,9%).

Mais vendas, mais faturamento

O bom desempenho em volume refletiu diretamente no faturamento. No comércio ampliado, a receita nominal cresceu 2,3% em julho frente a junho, 3,1% em relação ao mesmo mês de 2024 e 5,6% no acumulado de 2025.

O setor de materiais de construção mais uma vez brilhou, com receita 11% maior em julho e 10,8% no ano. Já veículos e peças tiveram altas de 2% no acumulado de 2025 e de 8,2% em 12 meses.

No varejo restrito, móveis e eletrodomésticos registraram aumento de 13,2% no faturamento, enquanto artigos de uso pessoal e doméstico cresceram 12,1% e livros, jornais e papelaria avançaram 12%.