O Pilates deixou de ser tendência para se tornar fenômeno no Brasil. Entre 2019 e 2024, a modalidade cresceu 277,6% em check-ins registrados pela plataforma Wellhub (antiga Gympass), consolidando-se como o segundo exercício físico mais praticado no País, atrás apenas da musculação. O avanço não se limita ao interesse do público: o setor deve alcançar recorde histórico em 2025, com a abertura estimada de 5,5 mil novos estúdios, segundo a fabricante Metalife. Atualmente, já são cerca de 60 mil espalhados em território nacional.
Especialistas apontam que a alta procura reflete a busca por qualidade de vida, melhora da postura e alívio de dores. A pandemia acelerou esse processo, já que a rotina de longas horas sentados e a queda nos níveis de atividade física aumentaram as queixas de desconforto corporal. Nesse cenário, o Pilates se destacou pela versatilidade e adaptação a diferentes idades e condições.
A expansão do método também trouxe à tona o papel da fisioterapia. Sob a condução de fisioterapeutas, os estúdios garantem não apenas a prática segura, mas também um acompanhamento clínico capaz de personalizar os exercícios e prevenir lesões. A avaliação individualizada e a correção precisa de movimentos potencializam os resultados, ampliando os benefícios tanto para condicionamento físico quanto para reabilitação.
Celebrado em 8 de setembro, o Dia Mundial da Fisioterapia ressalta a atuação desses profissionais muito além da reabilitação: também na prevenção, educação e promoção da saúde. Com a ascensão do Pilates, a data ganha ainda mais relevância, reforçando a importância da integração entre exercício físico e acompanhamento clínico qualificado.