A Fundação Copel deu um passo estratégico e anunciou a incorporação do fundo de previdência Mais Futuro. A Carta de Aceite formalizando a operação já foi expedida, e agora o processo segue para avaliação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).
O movimento adiciona 5.670 novos participantes e aproximadamente R$ 207 milhões em ativos à carteira da entidade, que passa a administrar mais seis planos – um multipatrocinado e cinco instituídos. Com isso, a Fundação Copel fortalece sua posição como a maior entidade de previdência complementar do Sul do Brasil e a 12ª maior do país, somando mais de R$ 15 bilhões em recursos previdenciários.
Segundo a presidente da Fundação Copel, Ana Letícia Feller, a incorporação reforça a estratégia de expansão da instituição. Ela destaca que o ganho de escala é determinante para garantir taxas mais competitivas e melhores condições para todos os participantes.
“Quanto maior o número de pessoas contribuindo, menor o custo da operação e mais atrativa a rentabilidade futura. Esse é um passo estratégico que consolida nossa sustentabilidade e fortalece nossa governança”, explica.
A dirigente acrescenta que outras incorporações estão em análise e que a entidade deve avançar como agente consolidado na integração de fundos de pensão no Brasil.
O Mais Futuro iniciou em 2024 a busca por uma nova administradora. Seis instituições participaram do processo seletivo, a maioria de fora do Paraná. A Fundação Copel foi escolhida pela robustez, proximidade regional, eficiência e estrutura de governança.
“Fomos escolhidos pela solidez construída ao longo de mais de cinco décadas, pelo histórico de transparência e pela taxa administrativa competitiva que oferecemos, o que fortalece a rentabilidade futura dos participantes”, afirmou Ana Letícia.
Um dos diferenciais trazidos pela incorporação é o modelo digital do Mais Futuro, reconhecido pelo uso de soluções tecnológicas em previdência. Essa expertise deve acelerar o processo de transformação digital da Fundação Copel.
“Esse aprendizado amplia nossas oportunidades de investimento e ajuda a garantir a sustentabilidade da entidade no longo prazo”, acrescenta a presidente.
Para o presidente do Mais Futuro, Thiago Nieweglowski, o maior cuidado foi encontrar uma entidade sólida e capaz de entregar resultados ainda melhores aos participantes.
“Planos maiores e mais robustos tornam-se naturalmente mais sustentáveis e seguros, permitindo redução de custos administrativos e maior capacidade de buscar rentabilidades competitivas no mercado de previdência complementar”, ressaltou.