O Mato Grosso entra definitivamente na rota do turismo astronômico neste segundo semestre. Entre agosto e dezembro de 2025, o céu do Centro-Oeste brasileiro será cenário de fenômenos celestes capazes de atrair viajantes que buscam vivências diferenciadas, longe da agitação urbana.
Segundo a Revista Tendências do Turismo 2025, publicada pelo Ministério do Turismo e Embratur, o astroturismo é uma das grandes apostas para o setor, unindo contemplação da natureza, ciência e experiências sensoriais noturnas.
Chapada dos Guimarães, Pantanal Norte e regiões próximas a Bonito estão entre os locais com maior potencial para observação astronômica. São áreas classificadas como de “céu escuro” (Dark Sky), conceito que define regiões com baixa interferência de luz artificial, ideais para contemplar chuvas de meteoros, alinhamentos planetários e outros espetáculos celestes.
Com céu limpo, silêncio e natureza exuberante, o Mato Grosso oferece um ambiente perfeito para viajantes interessados em fotografia noturna, astronomia e vivências imersivas.
Agosto: Lua Cheia do Esturjão, alinhamento de planetas e a chuva de meteoros Perseidas (12–13/08), com visibilidade moderada no hemisfério sul.
Outubro: Oriônidas (21–22/10), associadas ao cometa Halley, com excelente visibilidade e sem interferência da Lua.
Novembro: Leônidas (16–17/11), conhecidas por meteoros rápidos e rastros persistentes.
Dezembro: Geminídeos (13–14/12), a mais intensa chuva de meteoros do ano, com potencial para centenas de estrelas cadentes por hora.
O astroturismo, além de oferecer experiências exclusivas, movimenta economias locais fora da alta temporada tradicional. Pousadas, guias turísticos, agências de passeios e restaurantes se beneficiam do fluxo extra de visitantes, especialmente em regiões de ecoturismo consolidado.
Com a combinação de geografia favorável, céu amplo e infraestrutura para receber turistas, o Mato Grosso desponta como novo polo brasileiro para quem deseja unir natureza, aventura e contemplação dos astros.