Nos últimos anos, o avanço da tecnologia e o aumento do uso da internet têm trazido inúmeros benefícios à sociedade, mas também abriram portas para um crescimento significativo das fraudes digitais. Segundo um levantamento recente da TransUnion, cerca de 40% dos brasileiros já foram alvo de algum tipo de golpe pela internet.
Os prejuízos causados por essas fraudes são altos: em média, cada vítima perde cerca de R$ 6.311. O cenário preocupa especialistas em segurança digital, que apontam a necessidade urgente de medidas preventivas e conscientização dos usuários.
Golpes virtuais podem ocorrer de diversas formas, como clonagem de cartões, falsificação de sites, ataques de phishing, entre outros. Com a digitalização crescente de serviços bancários e comerciais, os criminosos encontram oportunidades para aplicar fraudes cada vez mais sofisticadas.
Entre os crimes virtuais que mais têm afetado os brasileiros, destacam-se:
Phishing: envio de mensagens falsas, por e-mail, SMS ou redes sociais, que simulam comunicações oficiais para enganar as vítimas e obter dados pessoais, como senhas e informações bancárias.
Clonagem de cartão: uso indevido dos dados do cartão de crédito ou débito para realizar compras ou saques sem autorização.
Falsificação de sites (sites falsos): criação de páginas idênticas às de bancos, lojas virtuais ou serviços para enganar usuários e roubar informações sensíveis.
Golpes em marketplaces: vendas fraudulentas em plataformas de compra e venda, onde o produto não é entregue após o pagamento.
Ransomware: ataques que sequestram dados do computador ou celular da vítima, exigindo pagamento para liberar o acesso.
Vishing e smishing: golpes por telefone (vishing) ou SMS (smishing) que tentam induzir a vítima a fornecer dados pessoais ou financeiros.
Especialistas recomendam algumas práticas para reduzir os riscos, como:
Utilizar senhas fortes e diferentes para cada serviço;
Não clicar em links suspeitos enviados por e-mail ou mensagens;
Manter softwares e antivírus sempre atualizados;
Evitar o uso de redes Wi-Fi públicas para transações financeiras;
Monitorar constantemente o extrato bancário e alertas de segurança.
O alerta é ainda maior para grupos mais vulneráveis, como idosos, que muitas vezes não têm familiaridade com tecnologias digitais e podem ser alvos preferenciais dos criminosos.
O combate às fraudes na internet depende da colaboração entre usuários, empresas e órgãos governamentais para desenvolver ferramentas mais seguras e campanhas educativas que minimizem os riscos.