Na historia da humanidade, o dinheiro nada mais era que o escambo, a troca de produtos. No século VII a.C., foram criadas as primeiras moedas da Lidia, atual Turquia, e mais tarde a China, para facilitar o transporte, criou o papel moeda.
Você também já deve ter ouvido falar que o sal já foi usado como forma de pagamento, inclusive, deu origem a palavra "salário".
Pare para analisar: o dinheiro não passa de um papel pintado! Muitas vezes com o mesmo tamanho, apenas com cores diferentes. E como explicar o atual “dinheiro” de plástico, nosso tão conhecido, cartão de crédito. E quando o dinheiro não passa de números em sua conta...o dinheiro digital.
No texto de hoje, gostaria de convidar você, curioso leitor, para pensar sobre O dinheiro, em sua forma mais pura, como uma energia que emanamos. Ele é uma representação simbólica de valor, confiança e intenção.
Quando pensamos no dinheiro como energia, percebemos que ele é criado e movimentado pelas nossas ações, pensamentos e sentimentos. Nossa relação com ele é moldada pelas nossas crenças, emoções e comportamentos. A maneira como atraímos, gastamos e investimos, reflete nossa energia interna e nossa mentalidade em relação à abundância e à escassez.
Você já deve ter conhecido pessoas que ganham muito dinheiro, porém não tem nada, muitas vezes, nem mesmo dinheiro. Por outro lado, você também deve conhecer, pessoas que ganham pouco, e conseguem viver uma vida satisfatória. Como explicar?
Será que se resume apenas a não gastar? a administrar? A guardar?
Arrisco a dizer que não!
Como terapeuta, recebo casos curiosos na clínica, e percebo que a questão vai muito além.
Para entender a energia do dinheiro podemos observar que: O dinheiro flui de maneira mais abundante quando alinhado qual é a intenção para ele, com propósitos significativos. Pessoas que veem o dinheiro como uma ferramenta para criar impacto positivo na vida de outras pessoas, tendem a atrair mais recursos para suas causas.
Quando depois de entendermos nossos valores, adotamos uma mentalidade de abundância, em vez de uma mentalidade de escassez, podemos transformar a maneira como nos relacionamos com o dinheiro, isso inclui acreditar verdadeiramente, que há o suficiente para todos e que podemos criar cada vez mais riquezas.
O dinheiro, como qualquer energia, precisa circular para manter-se vivo. Praticar a generosidade e investir em causas e projetos que ressoam com nossos valores, ajuda a manter o fluxo de energia financeira. Faça isso, e você sentirá a diferença.
Existe também a gratidão que é uma poderosa prática energética. Agradecer pelo que já temos, independentemente da quantidade, cria uma vibração positiva que atrai mais prosperidade.
Como terapeuta, quero deixar aqui algumas práticas para mudar a relação com o seu dinheiro:
Definição de Objetivos: Dê nome para seus objetivos. Saber para onde queremos que nosso dinheiro vá, dá direção e propósito ao nosso planejamento financeiro.
Autoconhecimento: Trabalhe no autoconhecimento para identificar crenças limitantes e emoções negativas associadas ao dinheiro.
Orçamento e Planejamento: Coloque no papel os seus gastos, de maneira simples. Isso ajuda a visualizar para onde o dinheiro está indo, e a tomar decisões mais assertivas.
Gastos Conscientes: Pergunte a si mesmo: “Eu preciso mesmo comprar isso?” Converse com você e “negocie”.
Educação Financeira: Invista tempo em educação financeira, para aprender e entender melhor como gerenciar, investir e poupar dinheiro de maneira eficaz.
A história do dinheiro é uma jornada de evolução e transformação, desde suas formas tangíveis iniciais, até sua natureza simbólica e digital atual. No entanto, o dinheiro é, em última análise, uma energia que emanamos. Compreender essa perspectiva nos capacita a criar uma relação mais saudável e positiva com nossas finanças, alinhando nossos recursos com nossos valores e propósitos de vida. Quando vemos o dinheiro como uma energia em fluxo, podemos usar essa força para manifestar abundância e prosperidade em nossas vidas e na vida daqueles ao nosso redor.
A responsabilidade sobre este artigo é de sua autora.
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