A celebração do Dia das Mães, uma das datas mais significativas do calendário afetivo e comercial do Brasil, tem origens históricas que remontam ao início do século XX. Embora o ato de homenagear figuras maternas seja uma prática antiga em diversas culturas, o formato atual da comemoração foi consolidado nos Estados Unidos e, posteriormente, adotado por muitos países, incluindo o Brasil.

A iniciativa partiu de Anna Jarvis, uma norte-americana que, em 1905, após a morte de sua mãe, iniciou uma campanha para instituir um dia em homenagem às mães ainda vivas e às que já haviam partido. A ideia ganhou força e, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, oficializou o segundo domingo de maio como o Dia das Mães.

No Brasil, a data começou a ser celebrada em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, que oficializou o segundo domingo de maio como o dia dedicado às mães, atendendo à demanda de entidades religiosas e da sociedade civil. A proposta ganhou rápida adesão popular, sendo impulsionada também pelo comércio, que viu na homenagem uma oportunidade de promover vendas e estimular a economia.

Mais do que uma data de consumo, o Dia das Mães tornou-se um momento de celebração da maternidade, da presença feminina na formação familiar e do vínculo afetivo entre mães e filhos. O segundo domingo de maio, escolhido por influência do modelo norte-americano, permanece até hoje como referência para encontros familiares, demonstrações de carinho e reconhecimento às figuras maternas.